Após a conclusão de uma nova perícia, o cavalo que teve suas patas mutiladas foi sepultado em Bananal, no interior de São Paulo. O sepultamento, realizado na tarde de sábado (16), ocorreu por razões sanitárias e foi feito com o auxílio de um trator que cobriu o animal com terra dentro de uma vala. Imagens do episódio circularam nas redes sociais, causando grande repercussão.
A Polícia Civil continua investigando Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz, suspeito pela morte e mutilação do cavalo. Em entrevista à TV Vanguarda, afiliada da Globo, Andrey confessou o ato, afirmando que estava embriagado e que nunca havia montado no cavalo antes. Ele reconheceu a gravidade do que fez: “Eu estava em um teste. Nunca tinha subido nele aqui. Fiz isso em um ato de transtorno. Estava com álcool no corpo. Não é culpa do álcool… é culpa minha, sim. Reconheço os meus erros. Eu peguei e cortei por cortar. Foi um ato cruel.”
A morte do cavalo foi causada por exaustão após ser forçado a percorrer 15 km. O animal não suportou o esforço, desabou e morreu. Após perceber a morte do cavalo, Andrey mutilou as patas e golpeou a região abdominal com a intenção de facilitar o transporte do corpo para uma ribanceira de difícil acesso.
Apesar da confissão, Andrey não foi preso. Isso se deve à legislação vigente sobre crimes ambientais e aos critérios específicos do Código de Processo Penal brasileiro, que estabelece condições para a decretação de prisões cautelares. A prisão não foi ordenada imediatamente, apesar da gravidade do caso, devido a essas condições legais.